“Digo-vos a verdade: é melhor para vós que Eu vá, pois, se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se Eu for, Eu vo-lo enviarei” (Jo 16:7)
Maria Guiomar
Maria da Graça
Aida Rodrigues
Alberto Vaz
Madalena Palma
Maria Guiomar
Quando o João rezou por mim, ainda não me tinha tocado e eu já estava caída redonda no chão. No repouso senti uma grande Paz. Depois, após algum tempo, quando me levantei só me apetecia cantar e saltar de alegria. O meu marido quando cheguei a casa só me perguntou de onde tinha vindo porque nunca me tinha visto assim. Eu cantava o cântico Ié Ié Ié e dançava. Ele estava admirado e perguntou-me que cântico era aquele. Eu disse-lhe que era um cântico do grupo de oração. E essa alegria e canto continuou durante a semana. Eu comecei a rezar mais e a ter necessidade de Missa diária. Com umas amigas formámos um grupinho de oração em que todos os dias (excepto às quartas feiras em que temos o grupo de oração semanal) louvamos, damos graças, rezamos e lemos e meditamos a Palavra de Deus. Tem sido uma experiência fabulosa.
Maria da Graça
A primeira Efusão do ESPÍRITO SANTO foi o acto mais marcante e nobre na minha vida. Quando o padre me impôs as mãos eu não caí mas uma forte “martelada” caiu na minha cabeça perdi a força na zona do pescoço e simultaneamente reflecti que não era um acto físico de quem rezou por mim, mas o “MISTÉRIO DIVINO” da presença de DEUS VIVO E VERDADEIRO. Ainda hoje tenho presente essa sensação. Após a Efusão do ESPÍRITO SANTO, em breves minutos gozei de uma paz e tranquilidade sem par, e agradeci a Jesus. Entrei em casa como alguém que tinha renascido e incendiada de tanto poder DIVINO cantei…. cantei…. cantei, mas cantei de alma. Acordava muito cedo e orava. Acordava pela noite quase sempre à mesma hora, levantava-me e falava com JESUS. Eu estava inundada por uma forte vontade de orar e nada detinha esta força que espontaneamente me invadia a todo o momento. Mas nos dias seguintes, eu estava feita de novo e assisti ao desencadear de uma força de renovação do meu interior em pensamentos, palavras e acções. No centro das minhas orações coloquei diariamente a EUCARISTIA, onde cada palavra proferida durante as homilias pelo sacerdote tinha um sentido tão real que várias vezes me emocionava.
Recebi uma segunda vez a Efusão, não senti mais que uma leveza e só dei por mim no chão. Depois de ter caído, e não sei como… e não sei mesmo como…! porque o meu corpo foi algo tão leve que não tive percepção de algum movimento. Levantei-me… e… agradeci a DEUS. No Repouso o Espírito Santo trouxe-me muita Paz. Tive uma viagem de regresso a casa em oração. Sentia-me enamorada pelo poder DIVINO e quanto mais rezava mais se avivava esse desejo, um desejo de colocar todo o mundo em oração. No automóvel onde viajava senti-me visitada por um perfume bem característico no aroma e na rapidez em que surgia que me pareceu “bem especial” e que guardo com um significado particular. Fiquei apaixonada por todos os actos que me guiam a Cristo. Até à data nunca mais vi telenovelas e detesto qualquer programa de televisão que leve a cenas maliciosas. Continuo a ocupar todos os momentos livres na oração, e há uma força tão vincada e decidida em mim que me apetece gritar ao mundo “ELE VIVE”. Sou feliz e encontrei a felicidade que nunca tive, pois Cristo enche-me de bênçãos.
Recentemente recebi mais Efusões, as últimas com o João nos três retiros que pregou. Quando o João me impôs as mãos eu desfaleci, caí e no repouso senti o que está escrito na segunda Efusão – presença de Deus, uma grande Paz, o amor de Deus e depois “fome e sede de DEUS”. O João nem me precisou de tocar e eu já estava a cair. Fiz também um repouso espontâneo no segundo destes três retiros em que ninguém me impôs as mãos e eu caí sobre o poder do ESPÍRITO SANTO quando se estava a cantar ao Espírito Santo e a interiorizar o cântico. Eu nem me apercebi de ter caído, foram as pessoas que me disseram.
Aida Rodrigues
Sem dúvida a minha primeira Efusão foi um momento inesquecível e inexplicável. Naquele momento único, é simplesmente inexplicável descrever os pormenores. Caí no chão e chorei imenso e inconsoladamente de contrição por tudo o que me envolvia: um passado “sujo”, sou mãe solteira etinha a minha única filha grávida. Nesse momento senti o Amor de Deus e que Deus é Pai e Mãe. Senti também muita Paz. Eu queria que aquela paz e tranquilidade jamais terminasse. A partir da Efusãovivo mais e melhor a Eucaristia sendo que não consigo passar sem Missa diária, mesmo que para isso tenha de apanhar vários transportes. Mas depois da Missa regresso com o dever cumprido. A minha Fé em Deus aumentou. Sinto mais responsabilidade em ter a minha alma sempre preparada (confessando-me periodicamente e tentando viver afastada do pecado) e estou mais alerta no cumprimento das minhas actividades religiosas. Estou muito agradecida a Deus por tantas oportunidades que tenho vivido em Cristo a partir desse momento. Sempre grata.
Alberto Vaz
Na Efusão quando recebi a imposição das mãos, caí e ecordo-me de sentir uma paz muito grande e uma reconciliação com Deus. Depois durante o dia Jesus não me saía do pensamento e eu pedia ao Espírito Santo que viesse ter comigo e que me enchesse dos seus dons. Nesse retiro aconteceram também duas curas: uma interior, pois não me confessava nem frequentava a Igreja há mais de 40 anos… e outra física – coração e próstata.
Desde então rezo com a minha esposa todas as noites orações carismáticas. Sinto necessidade de estar em permanente contacto com Jesus, e por isso me lembro d’Ele quando acordo. Ao abrir os olhos o meu primeiro pensamento vai para Jesus a quem peço companhia para o meu dia e as graças do Espírito Santo. Procuro estar em estado de graça todos os dias e estou a ler o livro Eureka que tem sido para mim uma iluminação espiritual e um ensino constante. Procuro ainda no meu círculo de amigos espalhar a palavra de Jesus. Creio que posso afirmar como S. Paulo: “NÃO SOU EU QUE VIVO MAS JESUS QUE VIVE EM MIM”.
Madalena Palma
Quanto à Efusão do Espírito Santo confesso que quando se aproximava a minha vez eu estava um pouco receosa pois nunca tinha assistido a nada semelhante, nem tão pouco ouvido comentar, e dizia para mim mesma que não ia cair, mas afinal caí mesmo. Esclareço ainda que nunca fui simpatizante do Renovamento Carismático. Tenho em casa a TV Canção Nova na qual vejo alguns programas mas costumava dizer que eram muito teatrais, muito exuberantes e de repente dou por mim durante o retiro a cantar e a gesticular com uma euforia que jamais acreditaria eu tivesse algum dia. Uma das coisas que se alterou em mim foi passar a louvar mais a Deus. Após a Efusão eu senti uma alegria imensa, passava os dias a cantar as canções do retiro e a recordar os momentos lá vividos. Mas com o passar do tempo as coisas esfriam um pouco e eu estou mesmo a necessitar de outro retiro e nesse próximo retiro irei por certo com mais abertura e as sensações serão outras.
João Silva Dias | Retiros Católicos 