
“Digo-vos a verdade: é melhor para vós que Eu vá, pois, se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se Eu for, Eu vo-lo enviarei” (Jo 16:7)
Beatriz
Iniciei-me no “hatha ioga” aos 26 anos porque nos era apresentado como bom para a nossa saúde física, mental e até espiritual. Na altura falava-se do ioga cristão. Fiz “hatha ioga” durante 11 anos, 7 dos quais como monitora porque entretanto recebi uma iniciação de um mestre. Era um ioga intensivo com exercícios de manhã, depois do almoço e à noite, assim como meditação de manhã e à noite. Foi-me explicado pela minha instrutora que todas as posturas eram importantes para cada um dos chakras a fim de obter a “iluminação” e poderes. Ela falava-nos também da “kundalini”. Mas no início eu ligava pouco a isso porque estava ali mais pela minha saúde e bem estar mental.
Na minha primeira iniciação com um mestre eu recebi um mantra e recebi como que um “envenenamento” pois senti que qualquer coisa estranha a penetrar em mim. Senti algo entrar no meu ser, no meu interior. Eu não gostei nada dessa experiência e lembro-me de até ter dito “mas o que é isto?”. Eu não me sentia bem e senti-me doente. Eu fiquei com sensações ao nível da cabeça e um mal estar geral mas que eu não conseguia compreender nem explicar. Eu entrei no domínio do oculto e das ciências secretas. A partir daí acentuaram-se os meus medos, a minha insegurança, os meus problemas, etc. E a partir daí eu mudei muito. Os que me rodeavam diziam que eu me tinha tornado bastante diferente. Após esta minha primeira iniciação com o mestre o seu primeiro efeito foi eu isolar-me das pessoas. Eu comecei a retirar-me do mundo, a querer isolar-me e a querer ficar sozinha. Do ponto de vista espiritual eu acabei por perder completamente a fé. Após a iniciação o mestre tomou poder sobre mim e sobre os meus pensamentos.
Antes desta iniciação eu fazia ioga e tudo o que referi atrás mas continuava a ir à Missa ao Domingo, e por vezes, a um grupo de oração em que eu até julgava que rezava em línguas mas, afinal era uma oração aos demónios.
Com todos aqueles problemas um dia eu quis parar e aí os meus problemas agravaram-se. Eu procurei um padre para ser liberta e quando ele rezou por mim eu fiquei possessa. Aproximei-me dos sacramentos mas no primeiro ano eu sentia muitos medos (por vezes extremos) e vivi emoções desmesuradas de alegria e de tristeza. Eu tinha os dois extremos que paguei com a minha saúde. Mas aos poucos e ao fim de alguns anos eu comecei a libertar-me das amarras do demónio que eu tinha por ter praticado ioga e meditação.
Eu avisei todas as senhoras que tinham feito ioga comigo que o ioga não era bom. Eu expliquei-lhes o porquê mas elas responderam-me: “tu fostes uma monitora de ioga e agora vens-nos dizer que o ioga não é bom”. Eu não sei se elas continuaram no ioga ou não mas eu penso que após este alerta muitas delas deixaram de o fazer.
Para terminar queria dizer-vos que o ioga e a meditação são uma mentira. No início há um certo bem estar mas que é aparente porque depois tem muitos efeitos negativos que nós nem nos damos conta. No ioga todos os exercícios são feitos para “activar” os chakras. Este é o maior perigo embora nos pareça ser inofensivo. É preciso compreender que o ioga não é apenas um exercício físico mas uma prática religiosa hindu. Ele tem um objectivo espiritual e o perigo é o espírito maligno que rege o ioga que se “cola” a nós. O ioga e a meditação é a porta de entrada do ocultismo e do esoterismo.
Para terminar queria dizer que infelizmente existem hoje escolas, algumas religiosas, que começam com aulas de ioga logo nas crianças. Como a inteligência das crianças não está ainda desenvolvida não sei quais serão as consequências futuras para todas essas crianças.